Quem é você, John Green?


Falemos de John Green. Conhecido mundialmente por seus romances best-sellers “A Culpa é das Estrelas”, “Cidades de Papel” e, dentre outros títulos, “Quem é você, Alasca?”. E é justamente desse último que quero falar também.

John Green vem calando a minha boca livro após livro que eu leio dele. Eu dizia que nunca leria John Green, pois a visão que eu tinha dele era de um escritor meloso (estilo Nicholas Sparks mesmo), devido ao filme adaptado de seu livro “A Culpa é das Estrelas”. Definitivamente, romance meloso não é o meu estilo favorito de leitura e filmes.


 Mas devido às circunstâncias de desemprego e, consequentemente, falta de dinheiro para comprar meus livros de suspense, passei a pegar livros emprestados dos amigos. Foi aí que comecei a ler John Green. Comecei com “Tartarugas até lá embaixo”, depois li “O Teorema Katherine”, “Cidades de Papel”, e ontem terminei “Quem é você, Alasca?”, que conta a história de Miles (que virou Bujão ao entrar em um colégio interno chamado Culver Creek) e suas aventuras com os amigos Chip (mais conhecido como Coronel), Takumi, Lara e... ALASCA.

Logo no primeiro dia de Miles no internato, ele conhece Alasca e apaixona-se imediatamente por ela. Mal sabia ele quem era aquela garota. Alasca é uma garota impulsiva, que vai de amorosa à surtada em questão de segundos. Em um dia ela está sorridente e brincando, em outro, não quer responder nenhuma pergunta que comece com “como”, “quando”, “onde” ou “por quê”.

Mesmo assim, aventura vai, aventura vem, Miles vai se apaixonando cada vez mais por ela, a ponto de ignorar Lara, a “namorada” que Alasca arrumou para ele. Miles coloca Alasca em um pedestal, mas nunca é retribuído, e na noite em que finalmente Alasca pede para ficar com ele, a noite mais sonhada e esperada por Miles, ela simplesmente para em meio a um beijo “caliente” entre os dois, fala “continuamos depois”, e sai do quarto de Miles e Coronel. É quando acontece algo que divide o livro em antes e depois. Sim, o livro faz uma contagem regressiva de “X dias antes”, e após o ocorrido, a contagem continua com “X dias depois”.


Esse foi um jeito um pouco diferente de contar a história, e confesso que atrapalhou a minha leitura até mais ou menos a página 50. Depois disso, a leitura fluiu bem e, em questão de poucos dias, terminei o livro. John Green tem uma escrita simples, jovem, e isso ajuda demais. Eu, particularmente, não gosto de ler nada rebuscado, então isso com certeza me ajudou a gostar dos seus livros. Além disso, suas histórias são ótimas, sempre muito originais e com personagens caricatos, e em vários momentos a gente se pega dando altas gargalhadas enquanto lê, o que torna a leitura muito prazerosa.

Por tudo isso que falei acima, admito sem pestanejar: vale a pena, SIM, ler John Green (olha, até rimou).

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