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Mostrando postagens de 2019

Os 10 melhores livros que li em 2019

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O ano está acabando! E como esse foi meu melhor ano de leitura, acho justo fazer (pela primeira vez, diga-se de passagem) uma lista dos 10 melhores livros que eu li esse ano. A lista é bem variada, pois esse foi um ano que, por motivos de força maior (leia-se: falta de dinheiro), li muitos livros emprestados, e nem todos os meus amigos tinham livros de suspense (meu gênero favorito) para me emprestar. E para ser bem sincero: isso foi ótimo! Pude variar minhas leituras e descobrir muitos livros ótimos que eu provavelmente não leria se eu fosse comprar livros, já que na maioria das vezes eu compro livros de suspense. Sem mais delongas, vamos à lista! A ordem é decrescente para vocês lerem até o final e descobrirem qual foi o livro que mais gostei. Okay, vocês podem começar do número 1 e ir voltando... 10) 40 dias com os Vingadores (Eduardo Medeiros) Este foi um livro que eu ganhei de presente. E que presente legal! Desde 2018, mergulhei no universo dos super-heróis e passei a acom

No fundo, somos todos sós

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É como diria a música do Teatro Mágico: “no fundo, somos todos sós”. E não tem nada mais verdadeiro do que isso. Ultimamente tenho pensado muito em como pessoas vêm e vão; entram e saem das nossas vidas. Não pedem licença quando chegam, não se despedem quando nos deixam. Apenas vão. Trocam de amigos, e nós, que éramos tudo, viramos nada. Uma página virada. No português “bem dizido”: se vira, e arruma alguém para conversar, porque eu estou caindo fora! Gabriel o Pensador já dizia em seus versos, na música Tás a Ver: “A solidão apavora, mas a nova amizade encoraja / E é por isso que a gente viaja / Procurando um reencontro uma descoberta / Que compense a nossa mais recente despedida”. Um tremendo tapa na nossa cara. Estamos constantemente nos despedindo. Seja de amigos, colegas, namorados ou namoradas. E assim o ciclo continua infinitamente. Pouca gente chega e fica de verdade. Pouquíssimas pessoas. Dizem que o número não passa dos dedos de uma mão. Está em dúvida? Faça o t

Uma história meio que engraçada (Ned Vizzini) – Crítica

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It’s kind of a funny story , traduzido no Brasil como Uma história meio que engraçada, é um livro de Ned Vizzini, e conta a história de Craig Gilner, um garoto de 15 anos que vê sua vida virar de cabeça para baixo após conseguir o feito (depois de muito estudo e sacrifício) de entrar na escola dos seus sonhos, a Executive Pre-Profissional High School.       Sem conseguir lidar com toda a pressão da nova escola e as demais coisas do cotidiano de um adolescente, como as amizades, paixões e a pressão (mesmo que velada, no caso dele) dos pais, Craig entrou em uma forte depressão. E um certo dia resolveu que iria cometer suicídio. Sem conseguir, ele ligou para a Linha de Prevenção ao Suicídio, onde a atendente o incentivou a ir a um hospital, no qual ele ficou internado por cinco dias na ala psiquiátrica para adultos, devido à ala das crianças e adolescentes estar em reforma.        Uma história meio que engraçada não é um livro qualquer. É um livro baseado em fatos reais. Só d

Quem é você, John Green?

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Falemos de John Green. Conhecido mundialmente por seus romances best-sellers “A Culpa é das Estrelas”, “Cidades de Papel” e, dentre outros títulos, “Quem é você, Alasca?”. E é justamente desse último que quero falar também. John Green vem calando a minha boca livro após livro que eu leio dele. Eu dizia que nunca leria John Green, pois a visão que eu tinha dele era de um escritor meloso (estilo Nicholas Sparks mesmo), devido ao filme adaptado de seu livro “A Culpa é das Estrelas”. Definitivamente, romance meloso não é o meu estilo favorito de leitura e filmes.   Mas devido às circunstâncias de desemprego e, consequentemente, falta de dinheiro para comprar meus livros de suspense, passei a pegar livros emprestados dos amigos. Foi aí que comecei a ler John Green. Comecei com “Tartarugas até lá embaixo”, depois li “O Teorema Katherine”, “Cidades de Papel”, e ontem terminei “Quem é você, Alasca?”, que conta a história de Miles (que virou Bujão ao entrar em um colégio interno c

30 contos para se ler nas férias: 1 ano de lançamento

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O dia era 14 de junho de 2018. Um ano atrás! Meu Deus, como passa rápido! Há exatamente um ano eu realizava um sonho de muitos anos: fazer o lançamento do meu livro. Ao lado da minha amiga e ilustradora Carina Teles. E, cara, como foi especial! Revi amigos, conheci novos amigos. Dei até entrevista! Uma para o meu querido professor Sérgio Simka ( leia aqui ), que gentilmente escreveu o prefácio do livro e foi ao lançamento, e a outra para a Rádio Educativa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).  Clique aqui e ouça na íntegra . Essa é uma data que certamente eu nunca vou esquecer. Um momento marcante da minha vida. Mas assim como tudo na vida, ele passou. E depois pude ver as consequências desse tal mercado editorial. Um mercado concorridíssimo, em que você leva vários e vários ‘nãos’ de editoras e quando finalmente consegue publicar o livro, não consegue o feito de vender míseros 100 livros. Se todo mundo que falasse “vou comprar” realmente comprasse, eu precisaria

Kryptonita

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Ela é como Kryptonita Não posso chegar perto dela Que perco todas as minhas forças Baixo minha guarda E quando percebo Ela já está me beijando E eu não tenho forças para sair desse beijo E na manhã seguinte Acordo e ela não está mais lá O efeito da Kryptonita passou E aí eu percebo a burrada Mas já é tarde demais Só me lembro de uma vez: “Cala a boca e me beija!” E não adianta lutar Ela suga todas as minhas forças quando está perto E eu fico totalmente vulnerável Como o Superman perto da Kryptonita Eu fico assim perto dela E ela sabe disso E usa isso pra fazer o que quiser de mim quando bem entender...

Hoje é o Dia Internacional da Mulher

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É... Hoje é o Dia Internacional da Mulher Então pare de dar uma de Zé Mané E deixe-a trabalhar onde ela quiser Se não gostou do que eu disse, azar o seu Por que por mim e por muitos outros homens falo eu E respeito por elas é um negócio que eu vou sempre ter Por que elas fazem o que quiserem fazer Do jeito que tiver que ser. Na moral, elas têm o poder! Sexo frágil... Ha ha ha ha ha essa não vou nem rimar Elas podem ser artistas Ortopedistas, fisiculturistas Dentistas, halterofilistas “Patriotistas”...   Engenheiras, blogueiras Enfermeiras, artilheiras... A elas SEMPRE o máximo respeito Por serem fortes desse jeito Por aguentarem nós, homens, com tantos defeitos Ao mesmo tempo em que lutam com toda razão pelos seus direitos Parabéns, mulher, pelo seu dia (que não é só hoje, mas todos os dias do ano). Palavras não são capazes de expressar tudo que vocês merecem. Então, sem mais delongas, FELIZ SEU DIA ❤

As melhores frases se foram

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“Evito de ter que pensar que as melhores frases se foram...” (Zimbra – O Redator) Letras. Palavras. Frases. Elas se vão. Elas se perdem no tempo. E as minhas já se foram há tanto tempo. Ainda ousam me chamar de escritor. Logo eu, um cara que nem consegue mais escrever. Isso aqui? Isso é só um rascunho... para mim mesmo; para me lembrar do fracasso que sou. Como pessoa, como profissional; no amor, no relacionamento com a minha família. Tudo que eu tinha eram as palavras e até elas me abandonaram. É como diz a música: “as melhores frases se foram”. E fizeram questão de nunca mais voltar... E cá estou. De aspirante a best-seller à um escritorzinho de quinta que escreve dois textos por ano e que é lido por meia dúzia de pessoas quando posta esses textos no Facebook. Às vezes ganho um “amei”, às vezes um ou outro comentário. Passam 24 horas, o texto some do feed e já era. Agora só daqui um ano quando aparecer nas lembranças. Mas sei que tenho culpa nisso. Nunca gostei de escr