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Mostrando postagens de 2020

Os 10 melhores livros que li em 2020

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 Vamos lá para mais uma lista aqui no blog. No ano passado, fiz um post com os 10 melhores livros que li em 2019 e curti o formato. É bom para relembrar livros lidos ao longo do ano, ao mesmo tempo em que dou dicas para a galera que cair de paraquedas nesse blog que ainda resiste bravamente em tempos que blogs não existem mais. Eu sei, 2020 foi um ano muito louco. A pandemia do novo coronavírus chegou e virou nossas vidas de cabeça para baixo, mas no quesito leitura minha vida continuou estável: não alcancei o número de livros lidos no ano passado (24), mas cheguei bem perto disso, pois li 20 livros em 2020 (muito 20, né? rsrs). Foram 16 livros inéditos, duas releituras de dois dos meus livros favoritos do Harlan Coben ("Não conte a ninguém" e "Seis anos depois", que li mesmo  seis anos depois da primeira vez...) e dois livros lidos a trabalho (trabalhar com revisão de texto lendo livros é mais que perfeito!). E agora, sem mais delongas, vamos à lista. Ah, e não se

Tranquilo como uma manhã de domingo

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                                Sabe, não é fácil ser uma pessoa intensa. Principalmente nos dias de hoje. Pessoas enjoam umas das outras rapidamente; em um mês, se faz e se perde um “amigo”. Já aconteceu comigo tantas e tantas vezes que perdi as contas. Literalmente.             Mas felizmente (ou infelizmente), eu sou essa pessoa intensa. Sou o cara que se joga de cabeça em tudo que faço: estudos, trabalho, relacionamentos, sejam eles amorosos ou de amizade. E por sempre me jogar de cabeça, aos 28 anos coleciono várias fraturas. Nada externo, tudo interno.             Ser carente é depender dos outros para estar bem, é necessitar que alguém valide sua felicidade. E isso não é legal. O prêmio de consolação é que não sou assim todos os dias. Só em alguns, confesso. E esses dias... ah esses dias são pesados. Como nuvens carregadas no céu avisando que vai chover, esses dias são cinzentos. É quando temos que colocar uma galocha e sair pisando na água, esperando que não tenha um buraco

Homens também são vítimas de relacionamentos abusivos

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Nos últimos tempos tem chegado até mim muito conteúdo que trata de relacionamentos abusivos. Notícias, reportagens de TV, escândalos que repercutem na internet e que trazem sempre o assunto à tona. Assunto de extrema importância para ser discutido, com toda certeza. Mas venho aqui trazer um viés diferente: o do homem. Calma, não vim defender o abusador; vim lembrar que, como está no título do texto,  homens também são vítimas de relacionamentos abusivos.  Obviamente jamais defenderei que uma mulher continue em um relacionamento desse tipo; é claro que existem muito mais mulheres no papel de abusadas (eu sei que essa palavra é feia, mas não encontro outra; por favor, perdoem-me) do que homens; e mais uma vez repito: a ideia aqui não é endeusar os homens e criticar a luta das mulheres contra os absurdos que muitos caras cometem, e sim lembrar que o inverso também acontece. Falo com propriedade  porque já estive em um relacionamento abusivo  em que eu fui a vítima. Eu só não apanhei (talv

O que poderia ter sido...

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É, não está fácil. Lá se vão dois anos. Dois longos anos. Hoje eu estou em um daqueles dias que a gente fica chorão (sim, homem também chora) e, só para variar, é em você que eu penso. A ficha ainda não caiu, sabia? Como transformamos aquilo nisso? Como passamos de duas pessoas apaixonadas para duas pessoas que não aguentavam mais olhar para a cara um do outro? Eu penso muito nisso. Em nós. O tempo ajuda a pensar nos erros que cometemos (e foram muitos), mas muitas vezes não temos a chance de remediá-los. O que teria sido de nós sem as brigas bobas? Ainda estaríamos juntos se tivéssemos deixado o orgulho um pouco de lado e conversado para nos entendermos? Difícil responder, mas tenho um leve sentimento de que a resposta é um “sim”. Começamos tão bem. Lembro-me dos sorrisos que eu te arrancava com aquelas piadas horrorosas que eu fazia só para quebrar o gelo. Lembro-me dos nossos momentos juntos, deitados, minha mão na sua, olhando o teto e fazendo planos... Planos que fo

Relato de um coração destruído na pandemia

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Quem diria, né? Pleno 2020, e a gente isolado em casa. E sabe de uma coisa? Aquele ditado que diz “oficina vazia é oficina do diabo” é bem real, e estou descobrindo isso na pele. Quando tudo estava normal, eu aprontei, e te decepcionei; parti seu coração e nem liguei para os seus sentimentos. No mais chulo dos meus orgulhos, pensei: vou conhecer outras garotas, e rapidinho a Amanda vai ser passado. Errei. Errei feio. Curti o carnaval, provando várias bocas, e para falar a verdade, nem ao menos pensei em você. O calor do momento, né? Mas o carnaval passou, as aventuras acabaram, a pandemia chegou e começou esse maldito isolamento social. Uma semana, duas, um mês... Lá se vão mais de dois meses preso em casa, sem conhecer ninguém e com você na minha cabeça durante as quase 20 horas que eu fico acordado durante o meu dia. Quando a gente fica ocioso, temos tempo de pensar nas merdas que fazemos. E que merda foi aquela que eu fiz? Troquei você, 10/10, que estava sempre ao meu

Mais físico e menos digital no pós-pandemia

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Antes de começar esse texto, um recadinho: se você não está respeitando a quarentena, talvez as palavras abaixo não sirvam para você (mas já que está aqui, dá aquela moral para o escritor, vai?); agora, se você está respeitando a quarentena e está morrendo de saudades de abraçar pessoas que ama, esse texto é seu! Sem mais delongas, vambora. Seguindo a onda de lives de tantos cantores e bandas nacionais, ontem foi a vez do Gabriel Elias. Você conhece esse cara? Porque se você não conhece, precisa conhecer URGENTEMENTE. Ele é um serzinho maravilhoso, super good vibes, e suas músicas praianas trazem aquela paz tão necessária para nossos dias, sejam eles de isolamento social ou não. Acontece que, em um momento da live, ele disse uma coisa que me fez pensar, e o que me faz pensar me faz escrever, e então cá estou. Não lembro as palavras exatas que ele disse, mas o sentido era esse: “nós estamos em um momento em que a internet tem nos ajudado a passar por tudo isso; estamos sen

Socorro, virei uma... garota (?)

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Atenção: aviso de alguns spoilers do filme “Socorro, virei uma garota!” Calma. Isso é apenas uma crônica. E não. Não virei uma garota. Mas o Júlio (Victor Lamoglia) virou Júlia (Thati Lopes) no filme de mesmo título dessa crônica (mas sem o ponto de interrogação entre parênteses). Trata-se de uma comédia nacional que eu adorei, dei muita risada, mas que também tem seus momentos de emoção e uma mensagem tocante. Bom, pelo menos para mim... Acontece que, no filme, o Júlio é aquele nerd que tem um amigo nerd e que ninguém está nem aí para ele (e obviamente isso inclui as garotas). Após mais um episódio em que Júlio passa vergonha na frente de todo mundo, ele faz um desejo para uma estrela cadente e pede para se tornar a pessoa mais descolada da escola. Então ele acorda numa realidade paralela em que ele, na verdade, é ela. Nessa nova realidade, tudo é o contrário da realidade canônica (sim, estou usando linguagem de histórias em quadrinhos de super-heróis). Ele é Júlia, a m

Deus Não Está Morto: Uma luz na escuridão (um paralelo entre o filme e dias de pandemia)

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O dia era 25 de setembro de 2018. Depois de participar de um bate-papo literário muito legal em uma escola na cidade de Crato-CE, fui para o cinema assistir “Deus Não Está Morto: Uma luz na escuridão”, o terceiro filme da franquia que revolucionou o cinema gospel (posso chamar assim, né?). Filme lindo. Extremamente tocante e emocionante. Um filme que, diferente dos dois primeiros, tem o Pastor David Hill (David A. R. White) como protagonista. Aqui, acompanhamos um Pastor Dave despedaçado e sem saber o que fazer após perder seu amigo, o Reverendo Jude (Benjamin A. Onyango) em um incêndio em sua igreja – que vem sofrendo perseguições por estar em um campus de uma universidade pública. Embora eu goste muito do primeiro filme, este terceiro foi especial para mim, por mostrar um lado que muitas pessoas não veem: o lado de que pessoas são humanas e erram, independentemente de cargo. Seja um pastor, alguém da equipe da igreja ou simplesmente um cristão que vai à igreja todo domingo.

50 coisas para fazer fora das redes sociais

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Fala, pessoal! Tudo certo? Hoje vou trazer aqui uma lista diferente, mas deixa eu explicar direitinho: desde o final de novembro do ano passado (2019), estou fora das redes sociais Instagram e Facebook. Algumas coisas pesaram muito para essa decisão, como a toxicidade desses ambientes, por exemplo. Estava cansado de ver tanto discurso de ódio, tanto veneno em um só lugar (ou, no caso, dois lugares). Mas eu também estava cansado de ver tanta falsidade e mentira. Todos sabemos que ninguém é perfeito, não é mesmo? Mas nas redes sociais todo mundo é. E fora aquelas pessoas que têm a necessidade de registrar absolutamente todos os seus movimentos, como fotos de almoço e vídeos e mais vídeos de shows nos stories. Por tudo isso e mais um pouco, decidi sair das redes sociais e investir mais tempo em mim. Ler mais, ver mais séries e filmes, estudar inglês. O aumento em suas horas livres diárias é enorme. E pensando nisso, fiz essa lista de 50 coisas que você pode fazer fora das redes socia

Um parafuso a mais (Fabrício Carpinejar) – Crítica

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Não é bem uma crítica se a gente gosta do livro, não é mesmo? E esse do Fabrício Carpinejar que encontrei perdido entre os milhares de livros na Biblioteca da cidade onde moro foi um grande achado. Que livro mais gostoso de se ler! Li ele em duas horinhas! Trata-se de um livro de memórias do próprio autor. São 20 crônicas em que o autor relembra sua infância com passagens divertidas, como quando ele pede 300 gramas de bocejo no armazém, quando na verdade queria comprar suspiros (na crônica “Sono de Criança”), e também ao falar de quando colocou sapos na rede do pai e morreu de rir ao descobrir que o pai tinha um medo REAL (na crônica “Os Sapos”). Eu poderia passar muito mais tempo falando de passagens engraçadas deste livro, mas vou guardar as outras surpresas para quando vocês puderem ler. Para fazer o balanço, já que a vida não é só alegria, Carpinejar fez meus olhos encherem d’água na crônica “Quando Comecei a Andar”, na qual ele conta que isso aconteceu no mesmo dia e

Memórias

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Não deu nem meia-noite ainda e eu já sei que essa noite vai ser longa... Hoje é mais um dia daqueles em que tudo vem à tona. Aquele dia em que as memórias voltam e pegam você de jeito, dando aquela dorzinha do lado esquerdo do peito, vulgo coração. Mil memórias, mil lembranças. De pessoas que vieram e não estão mais aqui. Algumas morreram. Outras não morreram fisicamente, mas morreram para mim. Seguiram seus caminhos, enfim... não fazem mais parte da minha vida. Os anos vão passando, a vida vai mudando, ciclos vão começando e se encerrando, de uma forma tão poética que nem a melhor poesia não saberia decifrar. Essa é a vida. Vão-se os anéis, ficam-se os dedos. Vão-se as pessoas, vão-se os momentos; ficam as memórias! Algumas boas, outras ruins, mas ainda assim... memórias. Nem sempre elas vêm, mas quando vêm... ah quando vêm, prepare-se! Você vai se lembrar de coisas que não lembrava há anos. Momentos. Pessoas. Aquele primeiro beijo, o primeiro amor, aniversários, brigas,