Relato de um coração destruído na pandemia
Quem diria, né? Pleno 2020, e a gente isolado em casa. E sabe de uma coisa? Aquele ditado que diz “oficina vazia é oficina do diabo” é bem real, e estou descobrindo isso na pele. Quando tudo estava normal, eu aprontei, e te decepcionei; parti seu coração e nem liguei para os seus sentimentos. No mais chulo dos meus orgulhos, pensei: vou conhecer outras garotas, e rapidinho a Amanda vai ser passado. Errei. Errei feio. Curti o carnaval, provando várias bocas, e para falar a verdade, nem ao menos pensei em você. O calor do momento, né? Mas o carnaval passou, as aventuras acabaram, a pandemia chegou e começou esse maldito isolamento social. Uma semana, duas, um mês... Lá se vão mais de dois meses preso em casa, sem conhecer ninguém e com você na minha cabeça durante as quase 20 horas que eu fico acordado durante o meu dia. Quando a gente fica ocioso, temos tempo de pensar nas merdas que fazemos. E que merda foi aquela que eu fiz? Troquei você, 10/10, que estava sempre ao meu