Um parafuso a mais (Fabrício Carpinejar) – Crítica
Não é bem uma crítica se a gente gosta do livro, não é mesmo? E esse do Fabrício Carpinejar que encontrei perdido entre os milhares de livros na Biblioteca da cidade onde moro foi um grande achado. Que livro mais gostoso de se ler! Li ele em duas horinhas! Trata-se de um livro de memórias do próprio autor. São 20 crônicas em que o autor relembra sua infância com passagens divertidas, como quando ele pede 300 gramas de bocejo no armazém, quando na verdade queria comprar suspiros (na crônica “Sono de Criança”), e também ao falar de quando colocou sapos na rede do pai e morreu de rir ao descobrir que o pai tinha um medo REAL (na crônica “Os Sapos”). Eu poderia passar muito mais tempo falando de passagens engraçadas deste livro, mas vou guardar as outras surpresas para quando vocês puderem ler. Para fazer o balanço, já que a vida não é só alegria, Carpinejar fez meus olhos encherem d’água na crônica “Quando Comecei a Andar”, na qual ele conta que isso aconteceu no mesmo dia e