Dia das Mães Sem a Mãe


O dia das mães está aí. Qual é a graça de passa-lo longe da sua? Essa, para mim, é a data mais triste do ano. Estranho seria se fosse a mais feliz, não é?

A caneta escorrega lentamente pelo papel, não vêm inspirações para escrever. Minha mãe é meu porto seguro, a mulher em que em mais confio e... e já estamos longe desde dezembro de 2007.

Meus pais se separaram em 25 de julho de 2004 (me lembro como se fosse hoje). Foi um grande choque para mim; sofri demais à época, e preciso confessar: talvez sofro até mais nos dias de hoje. Fiquei com meu pai até 07 de janeiro do ano seguinte, quando fui morar com a minha mãe e passar os três melhores anos da minha vida.

Depois, em 2007, vim para cá e nunca mais voltei. Minha vinda a São Paulo teve como finalidade a minha vida profissional e posso dizer que tenho lentamente cumprido aqui meus projetos.

Mas nada se iguala a ter a mãe do lado; a ‘véia’, como eu costumo chamá-la. Cinco anos sem férias, provavelmente se encaminhando para sete. SETE. Sete anos sem ver a mãe... Sinceramente, não sei se vou agüentar.

A tristeza me toma e eu não tenho nada a fazer. Acho que chorar pode ser uma boa ideia para descarregar toda a tristeza e tensão pela qual tenho passado. Fazer o que; é a vida né? O pedido que trago aqui é: aproveite muito a sua mãe, caso tenha oportunidade. Dói só de lembrar que existem pessoas como eu por aí e também aquelas que perderam suas mães...

Obrigado pela leitura dessas poucas linhas; esse é o texto de dia das mães. Fiz questão de não escrever ficção para essa data.

Tudo que narrei aqui é realidade. Triste realidade... Até semana que vem!


Rodolfo Andrade

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Audible: não por acaso, indicado ao Oscar

Não leve a vida tão a sério (Hugh Prather) – Resenha

Ela Dança, Eu Danço 3