Amizade de Busão
Doce
foi o dia em que te conheci naquele “busão” lotado; você parada
ali na minha frente.
Eu
te olhando durante todo o trajeto e pensando comigo: Eu
tenho que falar com ela, eu tenho que falar com ela. Que
hilário de minha parte...
E
se você não falasse comigo? E se você virasse a cara? Tudo bem,
não custava nada tentar.
Tentei...e
deu certo! Puxei um assunto muito nada a ver com você (se eu não me
engano foi a demora do ônibus, ou o trânsito. Algo do tipo).
Você
falou comigo e continuou conversando. Que bacana! Ao nos despedirmos,
peguei seu MSN (o que é de lei
hoje em dia, não é?),
adicionei você e fiquei a espera de nos encontrarmos On.
Quatro
meses depois, caminhamos juntos rumo a felicidade. A verdadeira
felicidade que nos mostra como a vida é simples: risos, conversas,
amizade...
O
dinheiro não consegue pagar a amizade e as alegrias que ela traz
para nós.
Nessa
caminhada, vemos as nuvens que nos ameaçavam se dissiparem para
nunca mais voltar.
É
a vez do sol: companheiro, parceiro de todos os dias quentes...
Inspirador para uma ótima conversa, como todas as nossas.
Uma
amizade diretamente do ônibus... Quem diria? Eu nem imaginava, você
também não. Mas aconteceu. Ah que bom que aconteceu!
Vamos
à praia? No fim da tarde vem aquela brisa... “Sim,
claro que vamos, mocinho”.
Sentamo-nos
na areia. A praia está quase vazia e os poucos que lá estão nos
olham com uma interrogação: porque riem tanto? Qual o motivo de
tanta felicidade?
Sinceramente
não sei, mas de uma coisa eu sei: infinitos risos dávamos a
contemplar o por-do-sol.
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