A Menina Que Brincava Com Fogo
Dag Svensson;
jornalista free-lancer. Mia Bergman; analista. Nils E. Bjurman, tutor de
Lisbetuh Salander. Três assassinatos, um elo: mortos pela mesma arma contendo
as digitais de Salander. Começa aí o clímax do segundo livro da Trilogia
Millenium.
Stieg Larsson
mais uma vez supera expectativas e, se você gostou de "Os Homens Que Não Amavam as
Mulheres", com toda
certeza irá adorar "A
Menina Que Brincava Com Fogo"
Depois de
descobrirem juntos um assassino em série na família Vanger e
"ressuscitar" Harriet Vanger; Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander
começam a história sem se falar. Lisbeth, por algum motivo, cortou todas as
suas relações com Blomkvist: não responde e-mails, nem cartas e nem quer vê-lo
sequer pintado de ouro! Ele tenta de todas as formas (e mais algumas) e não
consegue falar com ela. Até que decide respeitar a opinião ela e seguir sua
vida.
A Millenium,
em alta depois do lançamento do livro bombástico de Blomkvist sobre os
"podres" que deixaram Wennerstrom milionário, planeja outra edição
épica da revista. Dessa vez, a bomba viria de Dag Svensson, que consegue a
confiança dos editores da revista após apresentar seu material de trabalho:
anos e anos de pesquisas com um só assunto: denúncias fortes e concisas sobre o
tráfico de mulheres provenientes do Leste Europeu.
As coisas
correm bem e o livro já está quase na metade quando Dag Svensson e sua mulher e
parceira de investigação, Mia Bergman, são assassinados brutalmente. Para
piorar a situação o primeiro a ver os corpos e chamar a polícia é Mikael
Blomkvist. Ele iria lá pegar a parte final para o fechamento da reportagem. A
arma do crime é deixada para trás.
A polícia
entra numa investigação pesada para descobrir o assassino e, já no segundo dia
da investigação, encontram também Nils Bjurman morto em seu apartamento com um
tiro na nuca. A culpa para o triplo assassinato cai sobre Lisbeth Salander, que
tinha suas digitais na arma.
Com uma
semana de investigação , a polícia declara Lisbeth Salander uma criminosa muito
perigosa. E com o passado manchado por várias internações em psiquiatrias e
brigas na escola, logo ela é chamada pelos jornais de "psicopata" e
apelidos piores. Porém, seu passado nos reserva muito mais surpresas.
Mas em meio a
todos, um ser vivente acredita e aposta na inocência de Salander: Mikael
Blomkvist. Ela salvou sua vida dois anos antes e era chegada a hora de ele
pagar sua dívida. Decide então fazer sua própria investigação e pensar em um
elo para as três mortes que não seja Lisbeth. Zala.
Esse é o
caminho para provar a inocência da hackerzinha magrela com a tatuagem de dragão
nas costas: Zala. Quem é Zala? Paralelo com a caçada à Lisbeth, a caça a Zala é
o ponto máximo da trama. Novidades surpreendentes e perigosas se mostram para
quem entra no caminho desse misterioso ser.
Com ação e
muito suspense do começo ao fim, Stieg Larsson deixa no 2º livro um gostinho de
"quero mais"; nos surpreende a cada página e nos convida a ler: "A Rainha do Castelo de Ar" para fechar com chave de ouro essa trilogia
magnífica chamada... Millenium.
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